Erros jurídicos em startups: saiba quais são os mais comuns e como evitá-los

A cada ano centenas de novas startups surgem no mercado brasileiro, mas infelizmente poucas se tornam um grande sucesso. Isso porque alguns erros jurídicos fundamentais acabam se repetindo, comprometendo o futuro do projeto, tanto em termos de planejamento de negócio, como em questões jurídicas.

Para não cair em armadilhas, o segredo é estar bem informado sobre o assunto e direcionar suas ações de forma mais assertiva desde o início da formação da empresa. Confira quais são os erros jurídicos mais comuns no ramo das startups e saiba como evitá-los:

 


Erro 1: Contratar um advogado que não é especialista no assunto 

Todo negócio precisa de uma estruturação jurídica e no caso de uma startup não é diferente. E muitos jovens empreendedores na hora de escolher um advogado acabam não se informando direito ou até mesmo por motivos de economia de recursos contratam um advogado na pressa, muitas vezes um amigo ou um parente, sem o conhecimento técnico necessário para esse tipo de negócio. Em situações mais graves alguns empreendedores deixam essa parte jurídica em segundo plano até o aparecimento de um problema real a ser resolvido. Frente a esta situação diversas startups acabam quebrando ou perdendo a chance de conquistar o investidor certo.

Solução:

Na hora de contratar um serviço jurídico, observe se o profissional tem conhecimento em Direito Empresarial e experiência em estruturação de Startups. Esses são os requisitos básicos que direcionam a atuação para o atendimento a startups e garantem o domínio do serviço na hora da contratação.

 

Erro 2: Escolher a atividade econômica errada

Muitas startups erram na hora de definir sua atividade econômica, o que pode impactar lá na frente diretamente no fluxo financeiro por conta de impostos e taxas desnecessárias. Desta forma, a verba acaba sendo direcionada para as aplicações erradas, o que pode comprometer o fluxo de caixa do negócio e as projeções a curto, médio e longo prazo da empresa.

Solução:

Durante o planejamento do negócio e antes de começar a fazer movimentações financeiras é importante entender o perfil da sua startup. Com isso definindo o próximo passo é necessário elaborar um Bussiness Model Canvas  (ou outra ferramenta de gerenciamento estratégico), validando com sua equipe e com um profissional especializado. Além de possibilitar a viabilidade financeira da sua empresa, um plano financeiro bem definido pode atrair investidores interessados no projeto durante o processo de Due Diligence.

 

Leia também: A diferença de conceito entre Pequena, Média Empresa e Startup

 

Erro 3: Utilizar um modelo de contrato já existente 

No momento de formalizar o negócio, muitos empresários acham que a simples assinatura de um contrato social é suficiente. Não incomum são utilizados contratos da própria internet para oficializar uma sociedade, o que pode acarretar problemas futuros uma vez que o modelo pode não ser o mais adequado para a empresa em cláusulas de proteção, direitos e deveres.

Solução:

Para evitar eventuais conflitos, o importante é fazer um levantamento de todos os pontos sensíveis, principalmente no que se refere as atividades de cada sócio. Dessa forma é possível definir previamente todas as questões que dizem respeito ao negócio sem atrelar a figura especifica de um participante, permitindo sua sustentação independente.

Estes são apenas alguns dos erros que podem aparecer no seu negócio sem a execução do planejamento de forma adequada. Para assegurar um desenvolvimento sem erros procure profissionais especializados em startups e conte com uma assessoria regularmente, adequada para as suas necessidades.